Entendendo os jogadores brasileiros que apostam dinheiro real – um perfil típico

O setor de jogos frequentemente se depara com o desafio de traçar com precisão o perfil de sua base de usuários em mercados emergentes em rápido desenvolvimento. A ENV Media realizou um estudo exaustivo, com base em uma pesquisa primária exclusiva e em pesquisas complementares para obter uma análise aprofundada dos jogadores.

O estudo mais recente traça um perfil de jogador muito mais concreto – um jogador brasileiro típico que joga com dinheiro real provavelmente terá:

  • estar na faixa dos 30 anos
  • fazer parte da classe média e manter um emprego estável
  • ter uma boa formação educacional
  • morar em uma capital estadual ou em uma área metropolitana próxima
  • ser de qualquer gênero
  • participar de 2 ou mais jogos – predominantemente loteria, potencialmente apostas esportivas e, ocasionalmente, jogos de cassino on-line, como caça-níqueis ou pôquer
  • alocar entre 10 e 50 reais por mês para jogos
  • passar até meia hora quando estiver brincando
  • têm um entendimento limitado das regulamentações atuais, mas uma compreensão suficiente do jogo responsável e dos possíveis riscos de um setor não regulamentado

Principais fatores que influenciam as decisões de jogo

As preferências dos jogadores são uma parte importante do perfil. Elas acrescentam uma dimensão valiosa que pode orientar as partes interessadas do setor e os legisladores na otimização do mercado e no fornecimento de produtos e serviços de jogos de alta qualidade.

De fato, as motivações dos usuários e os facilitadores do mercado são alguns dos insights cruciais. Os principais fatores são:

  • A presença de renda disponível como principal estímulo (48%) para aqueles que decidem jogar jogos com dinheiro real.
  • emoção dos jogos é o segundo fator mais prevalente (40%).
  • O terceiro motivador mais importante é a qualidade dos jogos (on-line), para 31% dos usuários. Só então, as recomendações de amigos ou colegas (25%) e a regulamentação do mercado (24%) entram em jogo.

Aspectos como acessibilidade (ou disponibilidade) de jogos, esforços de marketing e até mesmo a percepção de justiça do setor têm um impacto mais limitado nas decisões dos jogadores – cerca de 1 em cada 5 jogadores indicou esses fatores como tendo alguma influência.

Essa mentalidade revela que a maioria dos jogadores de dinheiro real encontraria uma plataforma jogaria de qualquer maneira, independentemente da acessibilidade ou das práticas comerciais. Esse é um sinal claro para os legisladores brasileiros e para as partes interessadas em iGaming de que eles devem se esforçar para ter um mercado totalmente regulamentado transparente – maximizando os benefícios públicos e oferecendo proteção eficiente ao jogador acima de tudo.

Dados demográficos do mercado de iGaming

O estudo é um marco importante na consolidação de uma imagem precisa dos jogadores brasileiros – começando por quem eles são e o que descreve seus traços típicos e ambientes sociais.

Gênero e idade

Os dois principais gêneros são representados quase igualmente, contradizendo algumas afirmações anteriores e estudos do setor.

idade média informada é de 39,24 anos. A maior faixa etária é de 25 a 40 anos, com mais da metade (57%) abaixo de 49 anos. Há também uma parcela considerável de gamers e apostadores de meia-idade – a segunda maior faixa etária é de 41 a 56 anos, mais de um quarto do total (28%).

Níveis socioeconômicos

O diagrama ilustra a distribuição dos jogadores ativos que jogam com dinheiro real no Brasil de acordo com a classificação socioeconômica do domicílio. Os níveis compreendem mais da metade dos jogadores de dinheiro real (52% combinados), em comparação com os 48% de domicílios de nível C que ainda formam uma parcela significativa do grupo de jogadores.

Os segmentos de classe alta média estão amplamente super-representados em comparação com suas participações reais na sociedade brasileira.

Local de residência

A maior parte dos jogadores de dinheiro real vem do estado de São Paulo – quase um quarto (24%), seguido pelo Rio de Janeiro, com 14%.

Também observamos uma sólida tração dos jogos nos estados do Rio Grande do Sul (7%), Bahia (6%), Ceará (6%), Paraná, Minas Gerais e Distrito Federal (5% cada um nos três últimos).

Níveis de escolaridade e ocupação atual

A maior parte dos jogadores indicou ter concluído pelo menos o ensino médio – 48%. Os formados em universidades e faculdades vêm logo em seguida (44%). Apenas uma pequena parcela do total de jogadores teve dificuldades na escola e mal concluiu os níveis primário (2%) ou fundamental (6%). Não houve entrevistados analfabetos.

Diferença de gênero menos evidente no iGaming

Uma das principais conclusões (embora um tanto surpreendente) foi que as mulheres jogadoras estão igualmente representadas. Elas são até mesmo a maioria, ainda que por pouco, em alguns nichos de jogos casuais para dispositivos móveis.

Os dados do ano passado mostram que os jogos não esportivos com dinheiro real são o segmento macro que impulsiona a participação feminina (atraindo 62% das mulheres adultas).

Escolha do Jogador: Tipos de jogos e pontos de venda populares

Outro elemento importante da pesquisa foi entender as escolhas dos jogadores em termos de tipos canais de jogos. Esse é um aspecto crucial tanto para as operadoras quanto para os estúdios de jogos, pois pode orientar o desenvolvimento de produtos e as estratégias de marketing.

O tipo de jogo mais popular entre os jogadores brasileiros de dinheiro real é a loteria, com 58% dos entrevistados indicando-a como sua favorita. Em seguida, vêm as apostas esportivas, que são preferidas por 33% dos jogadores.

A terceira categoria de jogos mais popular é a de jogos de cassino – caça-níqueiscrash games, jogos de cartas virtuais ou com crupiê ao vivo – preferida por 29% dos entrevistados.

Revelando a mentalidade dos jogadores brasileiros que jogam com dinheiro real

Os analistas de mercado direcionaram sua pesquisa especificamente para algumas das comunidades de jogos mais vibrantes do Brasil. Além dos dados demográficos, as opiniões preferências coletadas revelaram hábitos percepções essenciais de jogos do cenário nacional de iGaming.

Frequência de jogos on-line

frequência dos jogos on-line confirma amplamente a natureza recreativa dos jogos com dinheiro real, o que é bastante satisfatório para todas as partes interessadas.

A maioria das pessoas joga ocasionalmente durante o ano ou cerca de uma vez por mês – 61%. Apenas 22% jogam 2 ou mais vezes por semana e 8% o fazem diariamente.

Duração de sessões típicas de jogos on-line

A maioria das pessoas gasta menos de 30 minutos por semana (42%) ou, no máximo, menos de uma hora (58%). A participação dos jogadores diminui rapidamente quando a duração semanal aumenta, com pouco mais de 2% gastando mais de uma hora por dia.

Abertura para novas atividades de apostas

A maioria dos jogadores (69%) está aberta a experimentar novos tipos de atividades de apostas. Esse é um sinal positivo para o setor, pois indica que os jogadores estão receptivos a novas experiências e potencialmente buscando-as ativamente.

Padrões de gastos on-line

A maioria dos jogadores gasta menos ou até R$ 50 por mês (67%). Há também indicações claras de que a maioria dos jogadores on-line se envolve com menos frequência e com menos dinheiro do que o que é percebido publicamente. Essa também é uma prática encorajadora, que vai a favor dos jogos com dinheiro real como mero entretenimento.

O valor deste estudo

Esse perfil abrangente oferece um vislumbre precioso das atitudes preferências dos jogadores brasileiros de dinheiro real. Ele também traça um quadro completo de suas características típicas e revela os principais fatores que influenciam suas decisões e seu comportamento no jogo.

As descobertas enfatizam a importância de um mercado de jogos totalmente regulamentado e transparente que atenda às necessidades e preferências dos jogadores. Por fim, os analistas concordam que, ao aprimorar a experiência de jogo e elevar o nível de qualidade, também garantiremos uma melhor proteção ao jogador.

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